Contador será fundamental para o retorno das empresas no RS
As medidas trouxeram um pouco de alento aos profissionais da Contabilidade. Não foram poucas as preocupações de contadores e escritórios para cumprirem com suas obrigações, em meio à tragédia climática que se abateu sobre o Rio Grande do Sul nos últimos dias. Foram perdidos arquivos, sistemas e espaços de trabalho. Diante dessas dificuldades, entidades representativas da área se mobilizaram para contornar as limitações impostas por um dos maiores sinistros da história do Estado. Sescon-RS, Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS) e Fenacon, entre outras, estão mobilizados para, junto ao apoio à população atingida, dar suporte para que os profissionais voltem a atuar. Em um segundo momento, após conseguirem se reerguer, serão eles os responsáveis por apoiar a retomada dos negócios dos seus clientes. “O contador sempre é, e agora mais ainda, de extrema importância para reerguer a empresa do seu cliente e, por consequência, a economia”, aponta a vice-presidente de gestão do Sescon-RS, Laura Hass. A dirigente exemplifica, fazendo um comparativo da atuação do profissional da Contabilidade em outro momento de grande dificuldade para as empresas atendidas: a pandemia, que determinou o fechamento de estabelecimentos de diversos setores ou seu funcionamento remoto. No entanto, agora não há qualquer possibilidade, uma vez que perderam todos os seus estoques, lojas e empreendimentos em geral. O contador, neste momento, considera a vice-presidente, será de apoio ao cliente em momentos de oportunidade de decisão, estando atento a todas as possibilidade que estão surgindo através de legislação que traz prorrogação, apontando que, neste momento, é preciso cumprir ou o que possa ser postergado. Nesse sentido, o contador deve contribuir para estabelecer um plano de ação junto com o cliente. “É preciso estar muito atento a todas as mudanças da legislação, à abertura de linhas de créditos que sejam interessantes, para que o empresário possa substituir outro financiamento com juros mais altos, ou linhas para recuperar ou reconstruir a empresa”, elucida. Reestruturar os escritórios demandará muito esforço dos profissionais. Aqueles que haviam adotado a tecnologia, com sistemas em nuvens, terão uma maior facilidade. A grande maioria, porém, conforme o sindicado, ainda permanecia com sistemas tradicionais de arquivos. Fonte: Jornal do Comércio